Não tenho Shakras que chegue
Do Domo gigante saem gritos violentos e respirações sonantes, agora, sinto-me mesmo no wild wild west.
Entra o rei do tantra sai a Isabel.
Não tenho a mínima vontade de enrolar as pernas num estranho enquanto imito o acasalar de um leão.
Nem tenho estudos que cheguem dos nomes e dos botões que me querem activar. Já tenho nos meus pensamentos, amperes suficientemente desatinados para os meus curtos circuitos.
Por muito curiosa que seja, também não me sinto no direito de deambular lá dentro, de máquina na mão, a congelar expressões que não dignificam o processo individual de cada um. Nem tudo o que se estranha, se tem que entranhar.
Nem toda a zona de desconforto redunda no conforto de novas certezas, nem todo o abandono se transforma num lugar.
Adorava fazer isto em casal, orientados para um pináculo de união, que o corpo físico moldado, já não se permite sentir, na fome que tem em se saciar.
Uivem que eu escrevo.
Ainda tenho que dançar um bom bocado para lá chegar.