FILMES E DOCS Outono/Inverno 2023

Antes de tudo, garrafeira cheia, dispensa bem munida, mantas quentes e almofadões confortáveis.

São estas as palataformas que uso: HBO max, a Netflix, o  Film in e o Stremio.  Gosto especialmente do Film in porque é uma plataforma com cinema de autor, muitos clássicos e filmes e documentários que estão fora do circuito comercial. Subscrevam. É um favor que fazem ao vosso hipocampo. Avanço já que não sou fã de comédias, nem grande adepta de ficção cientifica, embora adore um bom filme distópico. Gosto de séries curtas, senão perco-me nas temporadas. Começo a conformar-me com a ideia de que os meus gostos têm a mesma efemeridade das minhas relações. Mas adoro rever filmes que não via há anos, porque aplicamos sobre eles a mesma magia que aplicamos sobre os livros: Cada transformação pessoal, produz um novo espectador./leitor . Consumo de forma regrada as plataformas porque uma série viciante distrai-me dos livros. E para mim, um livro é o sacrosanto do conhecimento.

Partilho aqui uma lista aleatória extraída dos meus favoritos de todas estas plataformas. Não vou classificar os filmes, porque isto de escolher o filme, tem horas de zapping. A escolha de um filme é produto de um estado de espírito. Tem muito a ver com vibe do momento. O único denominador neste escolha pessoal é a qualidade da narrativa e a profundidade do desafio. Custa-me sempre perceber as pessoas que pedem umas às outras sugestões de filmes que não as façam pensar muito. Eu quero sempre isso, em todos os formatos, sejam lugares, pessoas, livros, teatros ou filmes.  Não há nenhuma vida ocupada demais que justifique a fome do vazio. Estes filmes não são todos profundos, mas também não têm a deformação do que é raso, são pensantes, dialogantes e produzem inquietude, que é uma dopamina que põe a minha alma aos pulos. São as minhas escolhas por agora, faltam muitas aqui. Mas posso ir acrescentando, como na vida. Multiplicando e subtraindo.

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