Desenhei este fim de semana a pensar em mim e em mulheres como eu.

Há muito tempo que andava à procura de uma dinâmica de fim de semana OFF em modo ON nas coisas que adoro. Mas tudo o que eu encontrava, ou era muito Freak/night ou era muito detox/gluten free.

Não queria nada muito metafísico, nem dietético, nem muito filosófico, nem muito ético. Queria um fim de semana de curtição em que o tema central fosse a inquietude feminina, queria conversar e beber à volta de uma lareira, cheia de gente cheia, com vidas cheias, sem medo de se entornar.

Não queria nada que nos obrigasse a controlar a respiração, a encolher os abdominais ou a vestir licras justas pela manhã. Nem queria nada que tivesse uma agenda tão apertada como os programas da Junta de Freguesia. Queria um fim de semana inteiro em que os sonhos, os projectos e os negócios, os seres, e as ideias fossem degustados sobre uma mesa de migas, arroz de grelos e croquetes de alheira caseira, entre conversa boa e gargalhadas como música ambiente. E queria isto tudo num espaço longe da cidade, em simbiose com o campo, o rústico e o conforto.

Mas também não queria só blá blá blá do bom, embora fale pelos cotovelos e saiba de antemão, que todo o programa está embrulhado em boa e destravada conversa. Por isso convidei a Mariana Barbosa, minha amiga, companheira de viagens e jornalista apaixonada pelo Empreendorismo. A Mariana tratará (re)de por a ordem no dia, encaminhando cada dinâmica para a confluência da Marca Eu e de um Eu que Marca.

Mulheres (assumidamente).
Mulheres que já foram miúdas.
Miúdas que já são mulheres.
Doutoradas na academia da vida, no aperto cardíaco e no trapezismo familiar.
Amantes do multitasking desejosas de se entregarem à mono tarefa do culto do Eu.
Apreciadoras de boa gastronomia e vinho (mandatório).