Para quem gosta de palavras e vinho na mesma desproporção deliciosa.

Vamos praticar a escrita e os cinco sentidos, descobrir arritmias nas palavras e na vida, entorna-las no copo e num bloco de papel, partilha-las numa mesa redonda, entre almas ímpares, com a mesma sede. E no final, vamos descobrir que as palavras são maestro, e que a vida se faz de um somatório de composições deliciosas em que todos os sentidos entram.

Alguém disse: “O melhor que vos posso dar é o meu recreio.”

Esgravatar no papel os intestinos da alma e vociferar em adjectivos ternos, todos os filhos da * (senhora que leva dinheiro para dar mimos de prazer!) E beber entre textos como Dionísio, sem sombras de moderação, nem culpas de pai e mãe. Que Dionísio foi o último a chegar a Olimpo e o primeiro a perceber as entranhas do prazer. Escrever como quem não fala para aprender a falar como quem escreve.

São encontros ao vivo e a cores, com os bruxos e as bruxas da nossa modernidade, à volta de um fogo de chão, com um copo de vinho na mão, com uma tábua de queijos aos pés, deitado numa almofada, com uma cabeça desconfiada e uma alma aberta.

Abrimos as portas cá de casa a 15 totós como nós, curiosos em perceber, como é que uns se transcendem e outros não.

E agora com este brinquedo novo é só truques novos, acabam-se os filtros, aposta-se na honestidade da imagem e fortalecem-se os enquadramentos.

Prometido é devido. Vamos pegar no telemóvel e vamos fotografar para a floresta.
Posteriormente editamos e quando estivermos a almoçar e a beber vinho, avançamos sobre a estratégia da marca e a rede social, mas só depois do social da rede.

Vem aí o dia dos pirosos. Aquele 14 de Fevereiro asfixiante, em que se comemora o dia em que um anjinho nu, com cara de adulto crescido sai à rua de fralda, com um arco e flecha para purgar umas quantas almas, que estavam quase acreditar que conseguiam sair disto sozinhas.

Lembrei-me de vocês, dos desalentados, dos ressabiados e dos apaixonados e vou lançar uma oficina de cartas de amor, com um toque de escárnio e mal dizer.

Dizem que é preciso perder para encontrar. Perdermos o tempo, a conta, o medo e perdermo-nos a nós próprios, vezes sem fim.

Onde é que eu me perdi… No amor. No trabalho. Na família. No tempo.

5 Encontrões / 5 Domingos em nossa casa, num ambiente provado, no meio da natureza. A única capaz de guardar o segredo dos homens.

Há muito que queria organizar esta oficina da palavra em torno do embate emocional da pandemia. Partilhar e ouvir, rachar histórias e abraços inteiros.

Este é seguramente um workshop diferente, onde vamos moldar as palavras no oxigénio da sua contemporaneidade. Com exercícios linguísticos, textos sem filtros e um exercíto de livros, vamos lembrar à Liberdade que é um deleite tê la entre nós.

Dedicada à arte do bem viver, do bem regar, para o bem colher.

Palavras envoltas em massa folhada, mesas com aparas de lápis e azeitonas, clássicos da literatura e requeijão de ovelha, poemas soltos e pão em forno de lenha, desabafos sacudidos e copos firmes de tintos encorpadas.

Para malucos, aprendizes de poetas e esfomeados da vida. Pessoas crescidas com coração de farinheira.

A Oficina de Escrita Criativa para Iniciantes é um workshop super dinâmico e desenhado por mim, sem qualquer ambição de criar um escritor. São sobretudo exercícios práticos de escrita, acompanhados pela inspiração das grandes obras, suportados pela pena gasta de quem já deu provas de saber escrever.

Vamos escrever, escrever e escrever, até que o papel em branco se converta na cama perfeita da vossa primeira obra.

Finalmente, ao vivo e a cores, no nosso jardim, para amadores esforçados, nabos assumidos e apaixonados por fotografia.

Do automático para o manual. Com almoço incluído e vinho para a focagem(claro).

Em versão sintética:
Copos de vinho ao final do dia no Chiado em modo conversa solta.

Em versão poética :
Vamos brindar a Baco e à vida enquanto trincamos a alma com questões de inquietude.

O mais importante:
– Presencial
– 10 vagas (por ordem de inscrição)
– Repasto incluído
– Convidados: Amadores apaixonados e principiantes convictos, amantes de livros e palavras
– Onde: Vou vos receber no nosso jardim
– Maiores de 18 e seguidores de Baco

O confinamento pede o enfiamento num Clube à séria. Que misture pessoas, palavras e palatos no mesmo desequilíbrio incontido, com que fomos mandados todos para casa.

O que é que se propõe aqui: HEDONISMO ao mais alto nível. Um Clube que nos orienta para a Interioridade. Um after em que se combina leitura, escrita e partilha de temáticas contemporâneas guiadas pelas mãos de grandes escritores.

Este é para vocês e para mim, o primeiro workshop presencial de 2021.

Claro que se cumprem os requisitos, os da criatividade literária e os da segurança e higiene no trabalho. Com álcool para desinfectar as mãos e vinho para lubrificar a garganta. São apenas 10 vagas. As suficientes para exercitar o espírito e o engenho da palavra. Dos 8 aos 80 caracteres.

Chamei-lhe Oficina de histórias porque é sobre elas que vamos escrever. Mas o coração deste projecto, patrocinado pela INQUIETUDE é acima de tudo um laboratório voluntário de experiências emocionais que encontrarão a sua versão mais madura numa folha de papel.

Um curso via Zoom de 3 semanas, com encontros de alma e osso, brindes a baco e tutorias individuais.

Numa época em que termos como “Contágio Social” e “Imunidade de grupo” criam fronteiras de medo, o que ganharão os homens quando nos transformarmos todos em ilhas?

Neste Workshop vamos trabalhar as emoções como recurso de escrita. Colocar a ilha ao serviço do continente narrativo, desenvolver personagens como alter egos e construir cenários propícios às batalhas que tememos enfrentar. No final, com sorte, teremos descoberto, que cada um de nós, tem dentro de si, tudo o que precisa para construir uma ilha.

Como diz uma seguidora, “para quem corta a cabeça e os pés?” e dispara em modo automático para não perder o momento? Precisamente.

Com a mais valia de não precisarem de trazer máquina porque aqui a Saldanha e a @fujifilmxpt começaram a namorar e há máquinas emprestadas para toda a gente.